Foto: Ricardo Botelho/MME

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a implementação do avanço da mistura de etanol à gasolina para 30% (E30) ainda neste ano. A fala foi feita nesta sexta-feira (25/04), em Uberaba, no Triângulo Mineiro, durante a 8ª Abertura da Safra Mineira de Açúcar e Etanol, que marca o início do ciclo de produção sucroenergética em Minas Gerais (2025-2026). O estado representa mais de 12% da produção nacional de cana de açúcar no país.

Segundo o ministro, a adoção do E30 poderá reduzir o preço do combustível na bomba e tornar o Brasil independente da importação da gasolina. A medida deve ser votada ainda este ano no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) após ser debatida com o presidente Lula.

“Os estudos técnicos já foram concluídos por uma universidade renomada, e com participação democrática do setor. E hoje posso anunciar que, neste ano ainda, implantaremos o E30, para poder crescer mais ainda a indústria do etanol e fortalecer a descarbonização, gerando mais empregos e renda”, afirmou o ministro. 

A expectativa é de que, com implementação da medida, o preço médio da gasolina tenha redução de até R$ 0,13 por litro. Ela também evitaria a importação de 760 milhões de litros de gasolina por ano, impulsionando a produção nacional de biocombustíveis. A medida, ainda, poderia evitar a emissão de 1,7 milhão de toneladas de gases de efeito estufa por ano.

Silveira ainda ressaltou as potencialidades do Brasil e destacou as ações do Governo Federal para fortalecer ainda mais a indústria sucroenergética nacional.

“O Brasil tem todos os instrumentos para liderar a transição energética no mundo. Estamos falando de uma matriz elétrica 90% limpa e renovável, impulsionada por fontes como a hídrica, a solar, a eólica e, também, a biomassa do etanol. Essa política não só reforça nosso protagonismo internacional, como também impulsiona uma nova indústria, que valoriza o agronegócio e a agricultura familiar, gerando emprego, renda e desenvolvimento regional”, disse Silveira em entrevista à imprensa.

FONTE: GOV.BR

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