A Petrobras anunciou durante o Rio Oil & Gas 2024 que serão operadas duas plataformas flutuantes para extração de petróleo e gás no Projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP). As unidades, denominadas SEAP I e SEAP II, são do tipo FPSOs (Floating Production Storage and Offloading) e terão a capacidade de produzir 240 mil barris de petróleo e 22 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Essas plataformas flutuantes não só serão responsáveis pela produção, mas também pelo armazenamento e transferência dos combustíveis no mar.

Plataformas flutuantes para extração de petróleo e gás serão transferidas

Adotando o modelo BOT, a Petrobras garante eficiência e segurança no novo projeto. O modelo BOT (Build, Operate, Transfer) permitirá que a Petrobras construa, opere e, posteriormente, transfira as plataformas flutuantes para extração de petróleo e gás. Esse modelo foi escolhido devido à falta de ofertas para licitação do afretamento, resultado da escassez de crédito na Europa e Ásia, principais financiadores desse tipo de contrato. Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da Petrobras, explicou: “O BOT reduz o investimento inicial e aumenta a segurança para as empresas envolvidas, garantindo a viabilidade do Projeto Sergipe Águas Profundas.”

As plataformas flutuantes para extração de petróleo e gás SEAP I e SEAP II terão, respectivamente, a capacidade de produzir 120 mil barris de petróleo e 10 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia cada. O projeto inclui um gasoduto de escoamento de 128 km de extensão, com 100 km no mar e 28 km em terra.

Marcelo Menezes, secretário-executivo da Sedetec, afirmou: “A decisão da Petrobras de adotar o modelo BOT é uma garantia importante para a viabilidade do Projeto Sergipe Águas Profundas e demonstra o compromisso da estatal com o desenvolvimento do setor energético em Sergipe.”

FONTE: Clickpetróleoegás

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