Sicompar https://sicompar.org.br Sicompar Wed, 04 Jun 2025 18:12:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 Governo estuda pacote de R$ 35 bilhões no setor de petróleo para compensar arrecadação com IOF https://sicompar.org.br/2025/06/04/governo-estuda-pacote-de-r-35-bilhoes-no-setor-de-petroleo-para-compensar-arrecadacao-com-iof/ https://sicompar.org.br/2025/06/04/governo-estuda-pacote-de-r-35-bilhoes-no-setor-de-petroleo-para-compensar-arrecadacao-com-iof/#respond Wed, 04 Jun 2025 18:12:52 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2361

Refinaria de Petróleo Riograndense, em Rio Grande (RS) — Foto: Divulgação/Petrobras

O governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), estuda um pacote de medidas no setor de petróleo e gás natural que pode gerar R$ 35 bilhões em arrecadação até 2026.

A proposta do governo busca compensar um eventual revés na elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A alta foi anunciada há duas semanas pelo governo, como uma medida para equilibrar as contas públicas, mas o Congresso não quer elevação de impostos e pode levar o governo a revisar a medida.

De acordo com o que está sendo estudado no governo, o pacote do petróleo tem potencial de ajudar no equilíbrio fiscal sem depender de altas de impostos.

Nesta terça-feira (3), no entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou o impacto da medida. Segundo Haddad, mesmo contando com parte do pacote de petróleo e gás, será necessário apresentar outras propostas (leia mais abaixo).

O que está previsto para 2025

 

A projeção de arrecadação para 2025 é de R$ 20,25 bilhões, com as seguintes iniciativas:

▶️Acordo de Individualização da Produção (AIP) do Campo de Jubarte, em análise na Agência Nacional do Petróleo (ANP), com expectativa de gerar R$ 2 bilhões;

▶️Rodada da Oferta Permanente de Concessão, também da ANP, com previsão de R$ 150 milhões em bônus de assinatura;

▶️Outras medidas regulatórias ligadas à exploração de petróleo e gás.

Medidas para 2026

 

Para 2026, a estimativa é levantar R$ 15 bilhões, com foco na ampliação de áreas para exploração. Um dos eixos do pacote é a licitação de novos blocos exploratórios nas bacias de Campos, Santos, Espírito Santo e Pelotas.

A realização desses leilões depende de manifestações conjuntas do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério de Minas e Energia. A expectativa é de uma arrecadação inicial de R$ 1 bilhão, apenas nessa frente.

Contexto político

 

A medida chega em meio ao desgaste causado pelo decreto que aumentou o IOF. A reação negativa no Congresso levou o governo a acelerar alternativas que possam reforçar o caixa sem novos conflitos com o Legislativo.

Nesta terça, Haddad conversou com jornalistas na porta do Ministério da Fazenda, quando afirmou que deve apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda nesta tarde um pacote de medidas para substituir a alta do IOF.

Haddad ponderou, contudo, que o pacote que será levado a Lula não inclui a sugestão apresentada pelo Ministério de Minas e Energia de ampliar leilões e áreas de exploração de petróleo.

“Tem um projeto no Congresso que já foi encaminhado pela área econômica por provocação do Ministério de Minas e Energia. Já está lá. Pelo menos metade do valor anunciado pelo ministro já está contabilizado para esse ano, para fechar a meta fiscal. Que nós vamos manter, como fizemos o ano passado”, disse Haddad.

 

Segundo Haddad, mesmo a parte do pacote de petróleo e gás que ainda não foi enviada ao Congresso não dispensa a apresentação de outras medidas. Isso, porque:

  • o ministro diz estar mirando “o centro da meta” (déficit zero), e não a margem máxima de tolerância de déficit;
  • o pedido da Câmara e do Senado, como contrapartida para não derrubar o decreto presidencial do IOF, foi a apresentação de “medidas estruturais” – o que não é o caso do pacote de Minas e Energia.

    Frentes diferentes

     

    Nesta manhã, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, endossou a afirmação de Haddad ao dizer que as medidas sobre o IOF e do petróleo e gás estão sendo tratadas em frentes diferentes.

    Inclusive, Silveira afirmou que na semana passada enviou um projeto de lei sobre esse último tema — com parte das medidas — que tem expectativa de ser votado em regime de urgência por Câmara e Senado.

    • 🔎Esse projeto, contudo, contempla as previsões para este ano de 2025.

     

    “A questão da negociação feita pelo ministro [Fernando] Haddad ao IOF continua paralela, buscando uma alternativa para que a gente possa readequar o orçamento, mas esses quase R$ 36 bilhões [do gás e petróleo] é evidente que vão poder minimizar os impactos e facilitar e abrir mais portas para investimentos no Brasil”, declarou.

    “Outras medidas regulatórias, tais como preço do petróleo — como postos que são de arrecadação de longo prazo — nós estamos também pedindo autorização legislativa para adiantar os recursos a fim de robustecer o nosso orçamento desse ano. É fundamental que a gente possa continuar a fazer investimentos no Brasil”, completou.

    A declaração foi dada após cerimônia de assinatura da municipalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

    FONTE: G1 Economia

    *As noticias de outros veículos de comunicação postados aqui não refletem necessariamente o posicionamento do Sicompar.

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Petrobras reduz preço da gasolina no primeiro reajuste em 11 meses https://sicompar.org.br/2025/06/03/petrobras-reduz-preco-da-gasolina-no-primeiro-reajuste-em-11-meses/ https://sicompar.org.br/2025/06/03/petrobras-reduz-preco-da-gasolina-no-primeiro-reajuste-em-11-meses/#respond Tue, 03 Jun 2025 13:10:31 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2333

Fachada do edifício-sede da Petrobras (Edise), na Avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto Agência Petrobras)

Petrobras vai reduzir os preços da gasolina A vendida para as distribuidoras em 5,6%, a partir de terça-feira (3/6). O preço médio de venda da Petrobras nas refinarias passará a ser de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro, em média, informou a companhia.

“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,08 /litro, uma redução de R$ 0,12 a cada litro de gasolina C”, diz a estatal. Veja o comunicado.

Com o reajuste de amanhã, a Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,22 por litro, uma redução de 7,3%. “Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 0,60/litro ou 17,5%”.

Petrobras faz primeiro reajuste de preço da gasolina em 11 meses

A Petrobras manteve o preços da gasolina sem reajustes por 328 dias, desde 9 de julho de 2024, quando havia elevado os preços médios em R$ 0,20 por litro. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) faz o balanço diário de preços domésticos e da paridade de importação (PPI), com a consultoria Stonex.

Segundo o boletim desta segunda (2/6), o mercado internacional e o câmbio pressionam os preços domésticos e o PPI acumula uma redução de R$ 0,49 por litro desde o último reajuste nos preços da Petrobras.

“Os preços médios da gasolina A operam acima ou abaixo da paridade a depender dos polos analisados”, informa. A janela de importação ficou aberta por quatro dias até o fechamento do mercado na sexta (30/5).

Isto é, a Abicom calculava que era possível importar combustíveis com preços competitivos em relação aos praticados pelas refinarias nacionais em razão da diferença de R$ 0,03 a R$0,17 por litro, a depender do polo.

Refinaria de Mataripe, da Acelen, na Bahia, vende a gasolina A para as distribuidoras no polo de Aratu por R$ 2,8772 por litro, enquanto o preço de paridade (PPI) no mesmo polo está em R$ 2,8986, defasagem de 1% (R$ 0,0214 por litro), segundo a Abicom.

Concorrência da Petrobras com o etanol hidratado

A Petrobras anunciou o corte em 5,6% nos preços da gasolina após os preços do etanol hidratado caírem em 18 estados na semana de 25 a 31 de maio, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pela AE-Taxas.

Nos postos pesquisados ​​pela agência em todo o país, o preço médio do etanol cedeu 0,23% na comparação com a semana anterior, para R$ 4,27 o litro, diz o Estadão.

  • Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais posições avaliadas, a cotação média caiu 0,25%, de R$ 4,08 para R$ 4,07 o litro.
  • A maior queda percentual na semana, de 1,31%, foi registrada no Ceará, onde o litro passou de R$ 5,35 para R$ 5,28. A maior alta no período, na Bahia, foi de 1,04%, para R$ 4,87 o litro.
  • O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,38 o litro, em São Paulo.
  • O maior preço, de R$ 6,49, foi distribuído em Pernambuco.
  • Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,89, foi registrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro.

Assim, o etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em seis estados na semana de 25 a 31 de maio. Na média das pesquisas postadas no país, o etanol tinha paridade de 68,1% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP elaborado pela AE-Taxas.

Executivos do setor observam que o biocombustível pode ser competitivo mesmo com paridade maior que 70%, a depender do veículo em que é utilizado.

O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados: Acre (69,56%); Mato Grosso (63,25%); Mato Grosso do Sul (65,29%); Minas Gerais (69,67%); Paraná (68,09%) e São Paulo (66,29%).

FONTE: Eixos

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Distribuidoras cobram da ANP lista de bloqueio de inadimplentes no RenovaBio https://sicompar.org.br/2025/05/30/distribuidoras-cobram-da-anp-lista-de-bloqueio-de-inadimplentes-no-renovabio/ https://sicompar.org.br/2025/05/30/distribuidoras-cobram-da-anp-lista-de-bloqueio-de-inadimplentes-no-renovabio/#respond Fri, 30 May 2025 12:55:41 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2318

Distribuidoras têm metas anuais de descarbonização, e precisam comprar CBIOs para cumpri-las (Foto Divulgação Volvo)

BRASÍLIA — O Instituto Combustível Legal (ICL) cobra da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a publicação da lista distribuidoras sujeitas ao bloqueio das atividades por descumprimento das metas de aquisição de créditos de descarbonização (CBIOs), no RenovaBio.

A medida é prevista na lei 15.082/2024 e foi regulamentada pelo governo federal em 17 de abril (veja o decreto). A lista de inadimplentes é pública, mas a ANP precisa incorporar a regulamentação e colocar as novas regras em prática.

“A divulgação desse material — prevista na legislação e respaldada por resoluções do CNPE — contribui para a credibilidade do programa, valoriza os agentes que cumprem suas obrigações e permite a aplicação efetiva das sanções previstas, evitando distorções competitivas”, diz o ICL.

Há mais de 170 processos administrativos abertos na ANP desde 2020 por descumprimento de metas ou multas não pagas; e 61 a serem iniciados, envolvendo 22 milhões de CBIOs. Segundo balanço da agência, atualizado em 6 de janeiro, existem ao menos 26 casos em que decisões judiciais interromperam as punições.

ICL defende que mudança traz isonomia ao mercado

Para o ICL, a publicação da lista anual de distribuidoras que não cumpriram suas metas de aquisição de CBIOs é uma etapa fundamental para garantir isonomia no mercado e o fortalecimento da política de biocombustíveis.

O ICL considera que a consolidação do RenovaBio depende do compromisso de todos os agentes com as melhores práticas de governança e sustentabilidade.

“Por isso, confia na atuação das autoridades competentes para garantir que os princípios da política — como previsibilidade, responsabilidade e respeito ao meio ambiente — sejam efetivamente cumpridos. A publicação da lista de inadimplentes é um instrumento importante nesse processo”, diz nota enviada pelo instituto.

A ANP informou que ainda não publicou nenhuma lista de sanções em atendimento à lei e ao decreto, uma vez que ainda não regulamentou os novos dispositivos. Também pontuou que ainda não é possível informar em que data a lista será publicada.

MME abre frente judicial contra inadimplentes no RenovaBio

O Ministério de Minas e Energia (MME) ajuizou ação no STJ para que o presidente do tribunal, Herman Benjamin, suspenda liminares que favorecem distribuidoras inadimplentes com as obrigações de compras de créditos (CBIOs) do RenovaBio.

A estratégia é impedir decisões novas de decisões de primeira instância na Justiça Federal até que o STJ analise o mérito dos pedidos. 

A ação no STJ envolve seis distribuidoras, mas busca estabelecer um precedente e conter a judicialização contra o programa.

Entidades como Unica, Abiove, Aprobio, Ubrabio e Sindicom protocolaram pedidos para atuar como amicus curiae na ação movida pelo MME, que busca a suspensão de liminares concedidas a distribuidoras inadimplentes.

Por outro lado, a Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (ANDC) se posiciona contra a suspensão das liminares. Classificou de “assédio institucional” e ataque ao devido processo legal.

  • Segundo dados da ANP de 7 de abril, 21 distribuidoras conseguiram liminares que anulam 38 decisões da agência, totalizando 10,9 milhões de CBIOs que deixaram de ser adquiridos. 

A articulação ganhou fôlego após a sanção e regulamentação da lei 15.082/2024. Em manifestação ao STJ, a Unica afirma que o descumprimento das metas é motivado pela busca por maior lucro mediante o afastamento da obrigação ambiental. 

O Sindicom, que representa grandes distribuidoras, reforça que as liminares ferem a isonomia concorrencial.

FONTE: EIXOS

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‘Se o petróleo cair mais, vamos reduzir os preços da gasolina e do diesel’, diz presidente da Petrobras https://sicompar.org.br/2025/05/27/se-o-petroleo-cair-mais-vamos-reduzir-os-precos-da-gasolina-e-do-diesel-diz-presidente-da-petrobras/ https://sicompar.org.br/2025/05/27/se-o-petroleo-cair-mais-vamos-reduzir-os-precos-da-gasolina-e-do-diesel-diz-presidente-da-petrobras/#respond Tue, 27 May 2025 19:26:55 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2272

Magda Chambriard participa de evento no BNDES — Foto: Bruno Rosa

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que, se o valor do petróleo no mercado internacional continuar caindo, a estatal vai reduzir os preços dos combustíveis nas refinarias. Ela participou do evento Nova Indústria Brasil, realizado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em comemoração ao Dia da Indústria.

— Se cair mais o preço do petróleo, por certo vamos reduzir os preços dos combustíveis. Estou falando da gasolina, do diesel, do QAV (querosene de aviação), do GLP (gás de botijão).

No último dia 6 de maio, a estatal reduziu o preço do diesel nas refinarias em R$ 0,16 por litro, para R$ 3,27. Foi a terceira queda do diesel só este ano. Já a gasolina teve um último movimento em julho do ano passado, quando subiu para R$ 3,01.

Ela destacou que “neste momento” está confortável com os preços dos combustíveis. E lembrou que o acompanhamento dos preços é feito a cada 15 dias.

— O acompanhamento dos preços é uma constante na Petrobras, e também buscamos eliminar a volatilidade do mercado. Temos visto os preços do petróleo caírem e o real se valorizar. E acompanhamos o market share (participação de mercado) dos nossos produtos. Tanto a gasolina como o diesel estão abaixo do preço de paridade internacional. Por enquanto, estamos acompanhando.

As cotações do petróleo no mercado internacional estão em queda desde o início do ano diante da perspectiva de um crescimento econômico global menor, por causa da guerra comercial iniciada pelo presidente americano Donald Trump.

Além disso, os países Opep, organização que reúne os maiores exportadores de petróleo do mundo, têm ampliado sua produção e já sinalizaram um novo aumento na prospecção em junho.

O preço do barril do tipo brent, principal referência no mercado internacional, está em torno de US$ 65 nos últimos dias. Para se ter uma ideia, em janeiro, o petróleo era negociado acima de US$ 80. E o dólar comercial, que também influencia nos preços domésticos dos combustíveis, já recuou 8% este ano.

Segundo dados da Abicom, associação que reúne os importadores de combustíveis, o preço médio da gasolina praticado pela Petrobras para as refinarias está em média 1% abaixo dos valores cobrados no mercado internacional neste momento.

Sobre o QAV, Magda disse que o combustível é reajustado todo mês.

-Se o preço do Brent caiu e o câmbio se valorizou, tem tudo para ser uma redução.

Magda reiterou que os preços nas refinarias são 36% menores no QAV desde 31 de dezembro de 2022. Nesse período, o diesel caiu 26%, assim como a gasolina (entre -11% e -12%).

-A sociedade precisa pressionar pela redução de preços.

Braskem

 

Sobre Braskem, ela disse que a companhia é a sexta maior petroquímica do mundo. Para Magda, é um ativo muito importante para a Petrobras.

-A Braskem tem uma quesão societária na Petrobras que a gente precisa resolver. E a proposta do Tanure (empresário Nelson Tanure) vem na direção dessa solução como também uma movimentação dos bancos, que também vinham em torno dessa solução nessa solução. Espero que qualquer solução dê certo e terá apoio da Petrobras e vamos sim restaurar a petroquímica no Brasil – afirmou Magda.

Contratações

 

A presidente da Petrobras disse ainda que a estatal pretende lançar o edital para contratar 48 embarcações até o fim de 2026 com 40% de conteúdo local e acesso a linha de financiamento do Fundo de Marinha Mercante.

-Estamos falando de um investimento de R$ 118 milhões no Brasil no âmbito dessas 48 embarcações e 180 mil postos de trabalho que seão gerados – afirmou Magda a jornalistas após o evento.

FONTE: O Globo

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OAB/DF lança cartilha sobre o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões https://sicompar.org.br/2025/05/22/oab-df-lanca-cartilha-sobre-o-sistema-brasileiro-de-comercio-de-emissoes/ https://sicompar.org.br/2025/05/22/oab-df-lanca-cartilha-sobre-o-sistema-brasileiro-de-comercio-de-emissoes/#respond Thu, 22 May 2025 14:08:48 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2239

Carlos Germano Jr., diretor Jurídico de Compliance e Assuntos Regulatórios da BRASILCOM, participou na segunda-feira (19 de maio), do seminário “Mercado Regulado de Carbono – Lei nº 15.042/2024”, realizado na sede da OAB/DF, em Brasília.
O evento, promovido pela Comissão de Crédito de Carbono da entidade, marcou o lançamento oficial da cartilha sobre o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) e reuniu advogados, especialistas, juristas e representantes de instituições públicas e privadas para debater os principais fundamentos e desafios regulatórios da implementação do mercado brasileiro de carbono.
A programação contou com a participação nomes de destaque como Guilherme Feliciano (conselheiro do Conselho Nacional de Justiça), Cristina Fróes Reis (subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda), Aliel Machado (deputado federal e relator do PL 182/2024), Flávio Jardim (desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região) e Mariana Barbosa Cirne (procuradora-chefe da Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente), entre outros.
“O aprofundamento no tema é essencial para que a regulação do SBCE seja assertiva, equilibrada e em linha com os preceitos constitucionais e o Acordo de Paris. Não podemos permitir que o SBCE reproduza as assimetrias e distorções já observadas em outros programas, como o RenovaBio,” afirmou Carlos Germano.
O evento foi amplamente reconhecido pelo seu alto nível técnico e institucional, reafirmando o papel da advocacia, do Legislativo e das entidades representativas na construção de uma política climática eficiente, transparente e juridicamente sólida para o país.
📄 A Cartilha sobre o SBCE está disponível para download no seguinte link: https://oabdf.org.br/cartilhas-oab/#flipbook-df_442579/1/

FONTE: Brasilcom

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Preços da gasolina e diesel voltam a ficar mais baixos ante mercado internacional https://sicompar.org.br/2025/05/20/precos-da-gasolina-e-diesel-voltam-a-ficar-mais-baixos-ante-mercado-internacional/ https://sicompar.org.br/2025/05/20/precos-da-gasolina-e-diesel-voltam-a-ficar-mais-baixos-ante-mercado-internacional/#respond Tue, 20 May 2025 12:25:24 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2204

Petrobras, por sua vez, não promove um reajuste no preço da gasolina há 314 dias

Os preços da gasolina e do diesel nas refinarias do Brasil estão atualmente inferiores à paridade de importação, conforme informações da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Na última sexta-feira (16), o barril de petróleo tipo Brent foi negociado a US$ 65,41, refletindo uma situação de mercado que favorece a manutenção de preços internos mais baixos. A Abicom destacou que a valorização do real e a estabilidade nos preços internacionais têm contribuído para essa defasagem. Na manhã desta segunda-feira, o preço do Brent caiu ligeiramente, sendo cotado a US$ 65,16, uma redução de 0,10% em relação ao dia anterior.

Atualmente, a defasagem do diesel em relação ao mercado internacional é de 3%, enquanto a gasolina apresenta uma diferença de 1%. Na Refinaria de Mataripe, os preços estão 4% abaixo dos valores praticados no exterior. A Acelen, responsável pela operação da refinaria, optou por não realizar ajustes nos preços na última quarta-feira (14). A Petrobras, por sua vez, não promove um reajuste no preço da gasolina há 314 dias. Em relação ao diesel, houve uma redução no preço em 6 de maio. Neste momento, as janelas de importação para ambos os combustíveis estão fechadas, o que pode impactar a dinâmica de preços no mercado interno nos próximos dias.

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CBios entram no radar da aviação para cumprimento de meta climática https://sicompar.org.br/2025/05/19/cbios-entram-no-radar-da-aviacao-para-cumprimento-de-meta-climatica/ https://sicompar.org.br/2025/05/19/cbios-entram-no-radar-da-aviacao-para-cumprimento-de-meta-climatica/#respond Mon, 19 May 2025 20:08:27 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2198

Diante da ausência de combustível sustentável de aviação (SAF) em escala comercial no Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estuda o uso de créditos de descarbonização (CBios), do programa RenovaBio, como alternativa temporária para que companhias aéreas cumpram metas climáticas a partir de 2027.

A possibilidade foi confirmada à Agência Eixos pelo superintendente de governança e meio ambiente da agência, Marcelo Bernardes, durante o II Fórum Biodiesel e Bioquerosene, realizado em São Paulo (SP) pela União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio).

A lei do Combustível do Futuro, sancionada em outubro de 2024, estabelece que a aviação civil deverá reduzir suas emissões de gases de efeito estufa por meio do uso de combustíveis sustentáveis. A meta começa com uma redução de 1% em 2027, podendo atingir até 10% em 2037, conforme cronograma previsto na legislação.

De acordo com estimativas do setor de aviação, atingir a meta inicial de 1% exigirá cerca de 90 milhões de litros de SAF em 2027. Embora esse número pareça modesto em relação ao mercado de combustíveis como um todo, ele representa um grande desafio diante da atual ausência de biorrefinarias em operação no país. O desenvolvimento de uma planta de SAF leva, em média, cinco anos entre o início da construção e o início da produção.

Por esse motivo, a própria legislação já prevê a possibilidade de utilização de alternativas temporárias caso o SAF não esteja disponível no prazo. Segundo Bernardes, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) poderia inclusive reduzir ou suspender as metas previstas, mas apenas em caráter excepcional.

Ainda conforme as informações levantadas pela Agência Eixos, ele relata que a Anac, em parceria com outros órgãos do governo federal, criou o fórum Conexão SAF para debater e estruturar a regulação necessária ao cumprimento da lei.

Nesse espaço, representantes dos setores público e privado discutem possibilidades como o uso de CBios, combustíveis fósseis de baixo carbono (LCAF, na sigla em inglês) e o modelo conhecido como book and claim. Já os créditos de carbono, inclusive os do sistema Corsia, estão descartados neste momento inicial, segundo Bernardes.

Em relação ao uso de CBios, os pontos em aberto incluem a demanda, o impacto sobre os preços e a forma como as companhias aéreas absorveriam esses custos. Além disso, o próprio programa RenovaBio vive um momento sensível, em meio a denúncias de fraudes envolvendo distribuidoras de combustíveis.

Outra solução em análise, o sistema book and claim é amplamente utilizado pelo mundo. Ele permite que empresas comprem o atributo ambiental de um combustível sustentável sem necessariamente utilizá-lo. Na prática, uma companhia aérea brasileira poderia adquirir SAF nos Estados Unidos para abater sua meta, embora o combustível fosse consumido por outra empresa no país de origem.

O problema, segundo fontes ouvidas pela Agência Eixos, é que o book and claim incentiva a produção de SAF em outros países, o que contraria o interesse estratégico do Brasil de se tornar um produtor relevante. Para completar, a alta concorrência internacional por SAF pressiona o preço, tornando essa alternativa menos atraente economicamente.

FONTE: Nova Cana

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Preço dos CBios tem queda de 9,8% na primeira quinzena de maio, para R$ 61,57 https://sicompar.org.br/2025/05/19/preco-dos-cbios-tem-queda-de-98-na-primeira-quinzena-de-maio-para-r-6157/ https://sicompar.org.br/2025/05/19/preco-dos-cbios-tem-queda-de-98-na-primeira-quinzena-de-maio-para-r-6157/#respond Mon, 19 May 2025 20:05:32 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2194

O mercado dos créditos de descarbonização (CBios), vinculado ao RenovaBio, continua com um movimento de queda nos preços. Na primeira quinzena de maio, os títulos foram negociados por, em média, R$ 61,57, retração de 9,8% em relação às semanas finais de abril.

Assim, esta foi a quinta quinzena consecutiva de baixa. O valor ainda ficou 15,2% aquém da média deste ano, de R$ 72,59. Já em relação à média histórica, de R$ 86,11, a retração é de 28,5%.

Os números são resultados de cálculos realizados por BiodieselBR.com com base nos dados da bolsa de valores brasileira B3, a única entidade registradora do programa.

FONTE: BiodieselBr

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FUP e FNP convocam greve de 2 dias contra estagnação de conversas com Petrobras https://sicompar.org.br/2025/05/16/fup-e-fnp-convocam-greve-de-2-dias-contra-estagnacao-de-conversas-com-petrobras/ https://sicompar.org.br/2025/05/16/fup-e-fnp-convocam-greve-de-2-dias-contra-estagnacao-de-conversas-com-petrobras/#respond Fri, 16 May 2025 12:33:56 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2170

Produção de petróleo em plataforma da Petrobras (Foto: Agência Petrobras)

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) convocaram os empregados da Petrobras para uma greve de dois dias – 29 e 30 de maio -, contra a estagnação das negociações com a empresa.

Além da falta de avanços em relação à remuneração variável dos trabalhadores, as entidades protestam contra a “incoerência” da estatal, que vai cortar custos ao mesmo tempo que paga dividendos bilionários aos acionistas.

A FUP informou que a decisão foi tomada em reunião conjunta realizada na quarta-feira (14/5) e dá continuidade à mobilização iniciada em março deste ano, quando os trabalhadores fizeram greve de advertência por 24 horas.

Segundo as entidades, a medida é uma resposta direta à ausência de avanços concretos no diálogo com a direção da Petrobras.

As federações criticam o que classificam como “incoerência” da gestão da estatal, que ao mesmo tempo em que anunciou um lucro líquido de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025 e a distribuição de R$ 11,72 bilhões em dividendos aos acionistas, tem defendido medidas de austeridade interna.

“A insatisfação da categoria aumentou após declarações da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, sinalizando contenção de despesas, mesmo diante do desempenho financeiro positivo da empresa”, explicou a FUP em nota.

Na terça-feira (13/5), durante teleconferências a respeito do resultado da companhia no primeiro trimestre, Magda disse que o corte nos custos, devido aos menores preços do petróleo, deveria pegar também a área corporativa da companhia.

Outro ponto destacado pelas entidades é a preocupação com as condições de segurança nas unidades operacionais da Petrobras. A FUP e a FNP denunciam a prática de subnotificação de acidentes, “como o ocorrido recentemente na plataforma Cherne 1, na Bacia de Campos (RJ)”, destacam, e exigem maior transparência e rigor na gestão da segurança dos trabalhadores.

FONTE: Eixos

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Etanol se destaca como alternativa mais econômica em cinco estados brasileiros https://sicompar.org.br/2025/05/15/etanol-se-destaca-como-alternativa-mais-economica-em-cinco-estados-brasileiros/ https://sicompar.org.br/2025/05/15/etanol-se-destaca-como-alternativa-mais-economica-em-cinco-estados-brasileiros/#respond Thu, 15 May 2025 12:23:12 +0000 https://sicompar.org.br/?p=2154

Profissionais do setor afirmam que o etanol pode manter sua competitividade mesmo quando a paridade ultrapassa os 70%

Na semana de 4 a 10 de maio, o etanol se destacou como uma alternativa mais vantajosa em comparação à gasolina em cinco estados brasileiros. De acordo com um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a média nacional nos postos indicou que o preço do etanol equivalia a 68,31% do valor da gasolina, o que demonstra uma competitividade favorável em relação ao combustível derivado do petróleo, conforme dados compilados pelo AE-Taxas.

Profissionais do setor afirmam que o etanol pode manter sua competitividade mesmo quando a paridade ultrapassa os 70%, dependendo do tipo de veículo que utiliza o biocombustível.

Os estados onde o etanol se mostrou mais competitivo em relação à gasolina são: Mato Grosso, com 64,85%; Mato Grosso do Sul, com 66,17%; Minas Gerais, com 69,82%; Paraná, com 68,02%; e São Paulo, com 66,67%.

FONTE: Joven Pan

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